quarta-feira, 29 de julho de 2015

"Uma história de amor e TOC."








Autora :  Corey Ann Haydu

Editora : Galera Record

Número de páginas : 320





Mês de julho é sinônimo de férias, leituras e mesmo que os dias de folga estejam terminando, ainda dá tempo de lermos um bom livro. Pensando nisso, escolhi um livro mais simples para fechar o mês com chave de ouro.

“Uma historia de amor e TOC” é narrado em primeira pessoa e conta a história de Bea, uma adolescente aparentemente comum, que convive com a situação de ser uma paciente com TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Com o passar do tempo , ela passa a desenvolver algumas manias que se tornam graves quando se trata de garotos. Apesar de frequentar terapias psicológicas para ajuda-la a controlar esse transtorno, Bea jura que não há algo tão sério acontecendo com ela, o que dificulta o tratamento.

Tudo muda quando Bea conhece Beck, um garoto que também convive com o mesmo problema. Enquanto ela tem obsessões por um certa pessoa e passa a persegui-la, ele tem uma obsessão pelo número oito (lava as mãos oito vezes depois de um beijo , por exemplo).

A partir do momento que os dois vão se conhecendo, vão se esforçando para manter o TOC sobre controle, reconhece seus limites e junto a ajuda da assistência psicológica que recebem , dividem suas dificuldades em uma terapia em grupo.

A autora mostra a realidade de duas pessoas diferentes e ao mesmo tempo muito parecidas e a luta de várias pessoas que compõe o cenário de portadores desse transtorno de ansiedade. A narrativa compõe personagens bem construídos, escrita simples, mas com uma leitura mais densa, devido a profundidade do tema abordado. Além de despertar no leitor o interesse em pesquisar mais sobre o TOC.

Um ponto que me chamou muito a atenção é o modo como é apresentado o  pensamento de uma pessoa que convive com esse mal, as dificuldades que enfrenta e os conflitos com o seu eu, além da importância da psicologia no processo de tratamento.

Outro aspecto interessante é como se dá as relações sociais nesses casos. A personagem Bea possui apenas uma amiga e mesmo assim possui receio de revelar muitos detalhes que se passa na sua mente. Ela se depara com o choque que pode causar nas outras pessoas , se descobrirem que ela é uma paciente com TOC e por no início  não ter um contato mais próximo com pessoas que também sofrem com esse problema , ela acaba se desinteressando pelas terapias.

A capa do livro contém um quadrado com lados de tamanhos diferentes , fazendo referencia a um tipo de ritual do TOC que é o simétrico, que é um grande incômodo por não conter as medidas devidamente iguais.

A medida que fui lendo esse livro, aprofundei meus conhecimentos nesse tema, li comentários de pacientes, assisti vídeos explicativos de psicólogos e psiquiatras. Uma explicação geral seria útil para quem deseja ler esse livro e não é familiarizado com o termo “TOC”

TOC é uma abreviação de “Transtorno Obsessivo Compulsivo”. Para compreendê-lo melhor é necessário conhecer o significado das palavras “obsessão” e “compulsão”. Obsessão são padrões de pensamentos, perturbadores, que trazem desconforto e sofrimento, conduzindo a comportamentos contra a vontade da pessoa obcecada. Compulsão são comportamentos repetitivos que são realizados para diminuir ansiedades.

A junção dessas duas coisas é o que caracteriza esse transtorno de ansiedade e o que mais dificulta o tratamento é o processo de aceitação, pois o indivíduo preocupado com a sua imagem perante a sociedade, tenta esconder o problema, causando mais sofrimento. Alguns exemplos de rituais são : manias de limpeza, simetria , contagem , checagem, etc.

A terapia psicológica é fundamental para o tratamento , mas em casos mais graves a intervenção medicamentosa, torna-se uma aliada.

Embora  as causas ainda não sejam esclarecidas, considera-se que fatores psicológicos e históricos familiares estejam entre as causas desse transtorno. A família e as pessoas inseridas no mesmo contexto social dos portadores, têm um papel fundamental na procura de um especialista e avanço do tratamento.

“Uma história de amor e TOC” abre espaço para a discussão desta problemática e a busca de informações que venham ajudar pessoas como Bea e Beck.

Para profundeza de detalhes, existem vários conteúdos a respeito desse assunto na internet. Espero que tenham gostado dessa resenha ! Até mais ;) 

sexta-feira, 24 de julho de 2015

WELCOME :)



Oi gente ! Na minha primeira postagem , gostaria de dividir um pouco da minha historia com vocês.
Sempre fui um daqueles garotos, envolvidos com a escrita e de imaginação fértil. Enquanto todas as outras crianças da minha idade estavam brincando na rua, eu estava no meu quarto, inventando as minhas próprias histórias, criando amigos imaginários e mergulhando em minhas próprias aventuras.
Costumava escrever peças de teatro e encena-las para meus pais e amigos. Todas as minhas brincadeiras tinham a comunicação como foco. Sem contar os cartões de Natal que escrevia para os meus parentes e amigos. Meus pais vivem falando que demorei a falar, mas em compensação falo mais que a família inteira junta. Risos
Passaram-se os anos e toda essa imaginação infantil – tirando a parte dos amigos imaginários. risos- cresceu, sempre levando a sério o que os mais velhos diziam “Nunca deixe a criança que existe dentro de você, morrer.”
Pensando em compartilhar um pouco das minhas reflexões, pensamentos, dramas, resolvi criar um espaço que me aproximasse de mais pessoas, em que eu pudesse descobrir outras histórias. Foi quando decidi me arriscar e fazer parte de mais uma “plataforma digital”.
 Escolhi o título “Colecionador de Bilhetes” porque refere-se ao meu encanto por palavras, não exatamente as verbalizadas , mas também as que estão presentes nos olhares e sorrisos, além  dos vários papéis que me rodeiam, desde o dia em que rabisquei a minha primeira palavrinha “mã.”
O meu sonho é de deixar um pouco de mim no coração de cada um de vocês (meus novos leitores), unindo minha paixão por livros, filmes, música, relacionamentos em um único lugar. Acho que para o primeiro post já falei o suficiente , não é mesmo ? Risos.
Conto com a participação de todos, nos comentários, enviando sugestões, ideias, para juntos desenvolvermos um projeto legal, que é nosso. E antes de tudo, sintam-se em casa, fiquem a vontade. E aí ? Vamos escrever bilhetes ?

“Sejam Bem Vindos !!!”